Qual
deve ser a conduta do líder diante de sua comunidade?
Ao abordarmos este tema (comunidade), queremos
dizer o bairro ou a vizinhança onde fixamos residência. Imagine um
ministro que esteja em constante conflito com seus vizinhos ou que
diante deles tenha uma conduta reprovável. Seu testemunho será um
tropeço para o agir de Deus e impedirá a muitos de se voltarem para
Ele.
O líder não deve se isolar das questões que
envolvem a comunidade, seja ela global, nacional ou local. Hoje em
dia, existem movimentos que são bons, mesmo não sendo de inspiração
evangélica. Negar nosso apoio pode significar antipatizar,
desnecessariamente, com a nossa comunidade.
Devemos, todavia, ser extremamente cautelosos
quanto a essa questão. Podemos, por descuido, apoiar uma entidade
completamente imersa no paganismo: “Examinai tudo. Retende o bem”
(1Ts 5.21). Francis Schaffer, em seu livro A igreja no século XX
expôs o conceito de que a Igreja deve ser bem clara em seus
princípios, explicando que podemos ser co-beligerantes sem sermos
necessariamente aliados, isto é, podemos até concordar com certas
causas e batalhar por elas sem que isto signifique que concordamos
com outros grupos que fazem o mesmo.
Podemos, por exemplo, defender a necessidade de
dar assistência às pessoas carentes, sem com isso querer dizer que
concordamos com os espíritas ou com a LBV. Fazemos as coisas por
princípio bíblico, não por modismos ou instigação de algum grupo
específico.
O mesmo se dá no ambiente de trabalho, se esse
for o caso. Esse é um dos lugares onde a vida cristã do ministro se
mostra mais necessitada de um bom testemunho, pois a proximidade e os
conflitos possíveis vão manifestar quem verdadeiramente ele é.